mulher de cabelo solto e liso com uma das mãos próxima ao rosto

Minilifting: conheça essa técnica de rejuvenescimento

A partir dos 30 anos, o corpo começa a dar os primeiros sinais de envelhecimento. São marcas sutis que fazem parte do passar do tempo, mas quando o indivíduo não tem os cuidados necessários — boa alimentação, uso de protetor solar e abstinência de cigarro, por exemplo —, elas podem ficar ainda mais fundas. É para resolver esse problema que a medicina criou o minilifting, um procedimento mais simples que o lifting tradicional e que pode resolver esses pequenos incômodos.

Não conhece a cirurgia? Então veja agora o que é minilifting, quais as diferenças para o lifting tradicional e outras dúvidas sobre o assunto:

O que é minilifting?

É uma técnica para quem sofre com excesso de pele na face, nos graus leve e moderado. Foi criada para satisfazer as necessidades de mulheres mais novas, que começam a perceber os primeiros sinais de rugas, flacidez e envelhecimento. É importante que o paciente esteja ciente de que o minilifting é para pequenos excessos. Para grandes transformações, o recomendado é o lifting facial, também chamado de lifting total ou ritidoplastia.

Qual o perfil do paciente de minilifting?

O paciente de minilifting costuma ter de 30 a 50 anos, alguns sinais que indicam envelhecimento e dão a impressão de aparência cansada. Contudo, ainda é possível perceber firmeza e elasticidade em boa parte da pele. 

Veja alguns sinais que indicam que o paciente pode passar pelo minilifting:

  • Flacidez mais concentrada no terço médio inferior do rosto (região central do rosto e bochechas);
  • Rugas ainda não tão pronunciadas em órbitas dos olhos e ao redor dos lábios;
  • Perda do contorno da mandíbula, mas com pele do pescoço firme;
  • Queda da gordura sobre a mandíbula (bulldog ball fat);
  • Queda parcial das sobrancelhas;
  • Face cansada, pele caída;
  • Perda de volume na face.

O paciente precisa ter a pele do pescoço firme, já que o tratamento do excesso de pele não vai se alongar tanto para trás da orelha.

Quais as diferenças entre minilifting e lifting?

Focado em pessoas com pouca flacidez e excesso de pele, o minilifting se limita à área de reclamação do paciente, ou seja, ele não vai alterar o rosto por completo. No geral, a incisão cirúrgica (corte) é menor do que a necessária para o procedimento de lifting total.

Nos dois casos, porém, as cicatrizes são mínimas (no caso do minilifting, fica escondida nas laterais do rosto, na frente da orelha) e acabam ficando invisíveis com o passar do tempo.

Já no lifting facial, a incisão é feita na parte frontal do couro cabeludo, logo acima da testa. Esse corte permite a tração da pele subjacente, com a remodelação de todo o contorno facial. É por isso que o procedimento é mais indicado para quem já passa por um processo mais avançado de flacidez e perda de tônus, pois afeta os três terços da face.

Nos dois casos, uma questão muito importante para o cirurgião é que o paciente se reconheça no pós-cirúrgico. Contudo, como o lifting facial repuxa toda a pele do rosto, o paciente pode perceber uma alteração maior de suas feições.

Como o minilifting é feito?

A cirurgia é feita em ambiente hospitalar e o tipo de anestesia varia (pode ser geral ou local com sedação). O cirurgião fará uma incisão na lateral do rosto, consideravelmente menor do que a feita para o lifting facial, pois focará apenas na região desejada pelo paciente.

A pele fica muito esticada?

O minilifting não exerce uma tração muito grande sobre a pele. Contudo, a manutenção da naturalidade é essencial para um bom resultado, independentemente se for um mini ou lifting total. Portanto, um bom cirurgião não deixará boca e olhos esticados, dando ao indivíduo uma aparência desconfortável e uma sensação de algo repuxando a pele. O reposicionamento correto das estruturas internas trará a sensação de pele mais jovem nas regiões desejadas, mas sem parecer que algo foi esticado à força.

É possível rejuvenescer 10 anos?

Nenhum médico pode fazer esse tipo de promessa ao paciente, pois é uma espécie de “propaganda enganosa” e vai contra o Código de Ética. Cada indivíduo reage de uma forma diferente no pós-operatório. Com um software e o uso da foto do paciente, o cirurgião pode ter uma estimativa de qual será o resultado, mas não pode garantir que aquilo visto na tela será o que realmente vai acontecer.

Além disso, o minilifting é uma cirurgia muito mais sutil, que não traz essa diferenciação tão drástica no antes x depois. A intenção é remodelar e melhorar o contorno facial para dar um resultado mais harmônico ao rosto. 

A qualidade da pele do paciente será fundamental para garantir um bom resultado. Quanto mais firme estiver, melhor será. 

Por fim, o minilifting não vai restaurar a saúde ou vitalidade da pele — para isso, é preciso contar com a combinação de outros procedimentos de harmonização facial.

O minilifting pode ser combinado com outras cirurgias e procedimentos?

Sim. O minilitfing é um dos procedimentos da harmonização facial — um conjunto de técnicas que tem como objetivo deixar o rosto do paciente mais simétrico, harmônico e esteticamente alinhado ao que ele enxerga como belo.

Por exemplo: o paciente pode desejar aumentar os lábios com ácido hialurônico. Isso não indica que uma boca mais fina seja mais ou menos bonita, mas sim que aquele padrão de beleza mais volumoso é o que o agrada.

Logicamente, o cirurgião deve obedecer a padrões para que o resultado não seja exagerado, desproporcional ou comprometa o conjunto da face.

Veja algumas cirurgias que o cirurgião pode combinar com o minilifting:

  • Blefaroplastia (cirurgia das pálpebras);
  • Lipoaspiração da região cervical (conhecida popularmente como “papada”);
  • Rinoplastia (cirurgia do nariz);
  • Lipoenxertia (enxerto de gordura para dar mais volume à face);
  • Transplante capilar;
  • Implante de prótese em queixo, malar (maçã do rosto) ou maxilar;
  • Cirurgia craniomaxilofacial (avanço/recuo do queixo/terço médio da face);
  • Dermoabrasão (alisamento cirúrgico da pele para remover acne e cicatrizes).

Além das cirurgias, também é possível combinar o minilifting com outros procedimentos:

  • Aplicação de toxina botulínica (botox);
  • Aplicação de substâncias preenchedoras, como o ácido hialurônico;
  • Peeling químico (aplicação de ácidos sobre a pele para promover a renovação celular e deixar a superfície mais lisa e homogênea);
  • Laser facial (indicado para remover manchas escuras, rugas, cicatrizes e pelos, melhorar o aspecto da pele e diminuir a flacidez).

Quanto custa o minilifting?

O preço varia bastante, pois conta com uma série de fatores para a elaboração do valor final:

  • Estrutura do local onde será feito o minilifting;
  • Anestesista e equipe médica disponíveis durante o procedimento;
  • Experiência do médico e demais profissionais envolvidos;
  • Necessidade do paciente: ele realmente precisa de um minilifting ou seu caso é mais voltado a um lifting total?
  • Custos de internação e centro cirúrgico;
  • Exames prévios;
  • Remédios e cuidados pós-operatórios.

É permitido ao médico divulgar preços de procedimentos?

Até 2019, a divulgação de valores só era permitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) internamente, ou seja, no consultório ou na recepção. Com a resolução Nº 2.226, de 21 de março de 2019, o médico pode divulgar preços de procedimentos. Contudo, deve ser feito de maneira responsável, sem usar linguagem sensacionalista.

Por exemplo:

Valor do procedimento X: R$ Y — permitido

O menor preço de minilifting do Brasil — proibido

As formas de pagamento também são permitidas. Novamente, é preciso ter cuidado redobrado com a forma de divulgação de qualquer informação relacionada à publicidade e finanças.

Como é o pré-operatório do minilifting?

No dia da cirurgia, o paciente não deve fazer esforços físicos, como subir escadas e caminhar por muito tempo. Além disso, deve ir ao consultório no dia anterior para preparar o cabelo. Os fios, aliás, precisam ser lavados na véspera com produto específico, recomendado pelo cirurgião.

Por fim, é fundamental que o paciente esteja de rosto limpo, sem maquiagem e que leve uma pessoa para acompanhá-lo. Por ser um procedimento menos complexo, a cirurgia dura de duas a três horas. Portanto, não vai comprometer o dia inteiro nem do paciente e nem do acompanhante.

E o pós-operatório?

Geralmente, o minilifting exige apenas anestesia local com sedação, portanto o paciente não precisa permanecer no hospital. Contudo, deve contar com um acompanhante na volta para casa. E, claro, sem dirigir. 

Veja algumas recomendações para o período pós-cirúrgico:

  • Nas primeiras 24 horas, evite fazer esforço físico, incluindo subir escadas;
  • Nesse mesmo período, deite-se com a cabeça elevada a 30 graus ou fique sentado;
  • Nas primeiras 48 horas, faça compressas de gelo sobre a face para evitar dores e edemas;
  • Nos primeiros dias, alimente-se de sopas mornas, sorvetes, sucos, iogurte e gelatina. Alimentos quentes ou duros, que exigem muita mastigação, devem ser evitados;
  • Não se exponha ao sol por 90 dias. Caso seja necessário, use filtro solar (o fator mínimo é 30) e reaplique a cada duas horas;
  • Não use medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou qualquer medicamento coagulante por 15 dias;
  • Não deixe de voltar ao consultório médico nos dias estipulados;
  • Evite se deitar de cabeça para baixo ou de lado por 30 dias;
  • Não pinte o cabelo durante 20 dias;
  • Evite fumar por 15 dias.

Tanto as recomendações pré quanto pós-operatórias aqui descritas costumam ser o padrão entre os cirurgiões. Contudo, é fundamental que o paciente obedeça à prescrição feita pelo médico responsável. Assim, as chances de rápida recuperação são maiores.Entendeu como funciona um minilifting? Se você deseja saber se esse é o procedimento certo para trazer os resultados que necessita, entre em contato com a Clínica do Dr. Flávio Favano Júnior e marque uma consulta.

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