Mulher usando um cachecol colorido

Motivos para realizar sua cirurgia plástica no outono-inverno

Você deseja fazer uma abdominoplastia, lipoaspiração ou colocação de próteses de silicone? Pois este pode ser o momento ideal. Fazer uma cirurgia plástica no outono-inverno — principalmente as de grande porte — traz uma série de benefícios para o pós-operatório do paciente.

Neste texto, você vai conhecer algumas vantagens de passar por uma cirurgia plástica no outono-inverno, além de recomendações para facilitar o pós-operatório. Continue a leitura:

Por que realizar uma cirurgia plástica no outono-inverno?

Veja por que o período mais ameno pode ser o melhor para você passar por um procedimento estético:

Menos sofrimento com o calor

Algo muito comum durante a primavera-verão é a vontade de ir para a praia ou ficar horas na piscina. Porém, a cirurgia plástica não permite isso enquanto você estiver no pós-operatório.

O sol é um grande inimigo da cicatrização, pois ele atrasa o processo de regeneração da pele por causa do suor (que você vai entender melhor ainda neste texto).

Outro fator importante é o escurecimento. A pele recém-operada está com vários mediadores inflamatórios circulando pela região, que podem estimular a atividade dos melanócitos (células produtoras de pigmento). Quando os raios batem diretamente na área, ela pode ficar escura justamente por isso.

Cicatrizes recentes são extremamente sensíveis à radiação ultravioleta (UV). Por isso, se queimam e, consequentemente, escurecem facilmente.

O paciente que fizer uma cirurgia precisará evitar o contato com o sol por, pelo menos, um mês. Isso, claro, depende da cirurgia, do tamanho da área e da facilidade de recuperação da pele, mas o tempo mínimo não costuma ser menor que 30 dias.

Depois desse período, nada de expor a pele sem protetor solar! Entre as 10h e as 17h, é fundamental utilizar um filtro com FPS 30, pelo menos.

Mar e piscina durante o verão

Para quem vai realizar uma cirurgia plástica no outono-inverno, mais uma vantagem: provavelmente sua pele já estará recuperada o suficiente para aproveitar o mar e a piscina.

A água do mar pode ser altamente contaminante para uma cicatriz. O sal marinho não regenera e muito menos esteriliza a região. Ao contrário: ele vai atrapalhar a cicatrização local.

E como se o sal não fosse o bastante, lembre-se também de que no mar passam animais, bactérias, microrganismos no geral, plástico e, dependendo do local, resíduos tóxicos vindos do esgoto.

Mas e a piscina? Também precisa ser evitada por, pelo menos, 30 dias, já que o cloro é extremamente agressivo a uma pele sensibilizada.

Menos suor

Outro motivo, comumente causado pelo sol e pelo calor, é o suor. Ele atrapalha muito a cicatrização de áreas maiores, que não conseguem eliminar o calor, comprometendo a temperatura corporal. Além disso, o suor promove a proliferação de microrganismos, que também podem atrapalhar o processo de cicatrização.

Menos inchaço

Quando você faz uma cirurgia plástica no outono-inverno, há menos possibilidade de acumular líquido e, consequentemente, ter inchaços. O calor aumenta o calibre dos vasos sanguíneos, o que aumenta a quantidade de líquido circulando e, consequentemente, de retenção e de edemas. Já no inverno, isso dificilmente acontece mesmo com o uso de roupas quentes. 

Menor atividade social

Em climas frios, a vontade de ficar embaixo das cobertas assistindo a um bom filme é quase irresistível. Por isso, a vontade de socializar costuma ser bem menor. Já nas temperaturas mais altas, os encontros com amigos para comer, beber e ir à praia são muito mais comuns, o que pode atrapalhar a cicatrização pelo calor, falta de repouso e alimentação inadequada.

Flexibilidade da agenda cirúrgica

Muita gente costuma fazer sua cirurgia plástica durante as férias — e o tempo de repouso costuma ser marcado justamente na primavera-verão. Dependendo do local, a agenda para cirurgia costuma ser muito mais flexível no outono-inverno justamente porque a procura tende a ser menor. 

Conforto com o uso da cinta cirúrgica

Cirurgias plásticas na região do abdome exigem o uso de uma cinta cirúrgica, que evita o surgimento de edemas, fibroses, seromas, hematomas e inchaços no geral. Além disso, ajuda a pele a se regenerar e se fixar nos tecidos internos corretamente.

No calor, porém, o uso da cinta é desconfortável. Por ser feita de poliamida e elastano (ambos sintéticos), ela não permite que a pele “respire” tanto quanto o algodão e a viscose, por exemplo. Por isso, o suor também tende a ser maior.

Quando sua cirurgia plástica é feita no outono-inverno, esse desconforto se torna muito menor. Além do suor diminuir, a região não esquenta tanto — ao contrário: a cinta pode até ajudar a suportar a temperatura.

Placa contensora

Por baixo da cinta cirúrgica, que faz cirurgia também deve usar uma placa de contenção. No caso de uma abdominoplastia ou lipoaspiração, o recurso não deixa o abdome se dobrar, acelerando a recuperação. 

A placa não se limita à barriga; há modelos adaptados para diferentes regiões do corpo, como costas, braços e culote. 

Como a junção de placa e cinta esquenta ainda mais a região, a cirurgia plástica no outono-inverno traz mais conforto térmico.

Roupas mais confortáveis

Outro fator que ajuda a manter a cirurgia mais confortável é que as roupas costumam ser mais largas no outono-inverno: moletons e cardigãs, por exemplo, não vão deixar a cinta ainda mais justa.

Menor impacto na aparência

Durante a recuperação, é comum que o paciente sinta um pouco de “vergonha” de expor uma cicatriz, inchaço ou cinta modeladora. Durante o inverno, isso é mais tranquilo: além de o indivíduo já sentir mais vontade de ficar em casa, as roupas mais longas e largas conseguem disfarçar qualquer incômodo do tipo.

Como é o pós-operatório de uma cirurgia plástica?

Depende não apenas da estação que você escolher operar, mas também do porte da cirurgia e da área operada. 

Toda cirurgia deixa uma cicatriz, por mais imperceptível que ela fique. Contudo, a qualidade da pele cicatrizada depende muito dos cuidados no pós operatório. 

Veja algumas orientações comuns a diferentes procedimentos do tipo:

Higienização

Toda cicatriz precisa ser higienizada — principalmente nos primeiros dias, para evitar infecções. 

Antes de limpar a região, lave suas mãos com muita cuidado, esfregando por pelo menos 30 segundos cada uma delas. Não se esqueça de limpar entre os dedos e unhas para garantir uma higienização completa. 

A limpeza costuma ser feita com água corrente e sabonete neutro.

Além de limpa, a cicatriz precisa se manter seca. Por isso, faça a troca de curativo de acordo com a indicação médica e fique atento para saber se a ferida está ou não cicatrizando corretamente.

Tempo de repouso

Boa parte das cirurgias plásticas exige um tempo mínimo de 30 dias de recuperação. Nesse caso, as atividades (incluindo as domésticas) devem ser mais leves. Para estar plenamente livre a qualquer esforço físico, é preciso aguardar três meses, no mínimo.

Esse tempo, claro, varia de acordo com seu processo de recuperação e a recomendação médica. Por isso, não pule as consultas durante o pós-operatório.

Formas de repouso

Quando falamos de repouso, isso não significa ficar sentado ou deitado durante muito tempo. O corpo foi feito para se movimentar; isso traz saúde e evita uma série de problemas. Ficar por muito tempo deitado (além do período de sono) pode causar coágulos sanguíneos, enfraquecimento muscular e até embolia pulmonar.

Depois de um período deitado ou sentado, levante-se e circule pela casa. Essas caminhadas pequenas já servirão como um exercício físico que manterá o corpo saudável durante a recuperação pós-cirúrgica.

Exercícios físicos

Quanto maior a complexidade da cirurgia, mais tempo de repouso o paciente precisará. E isso, claro, se reflete na prática de exercícios físicos. Atividades como a musculação precisam ser evitadas por 30 dias, em média. Já outras mais intensas devem esperar até 60 dias.

Isso não significa que você deva deixar a atividade física. Caminhadas leves e em horários sem alta incidência solar são recomendadas depois de poucos dias de descanso.

Sutiã e cinta

Como dito, o uso da cinta é essencial para que o tecido operado tenha sustentação e proteção. Ela também ajuda a pele a aderir novamente e, consequentemente, a não sofrer com fibroses. Para que o corpo se regenere plenamente, o uso dela pode chegar a 60 dias.

Quem operou outras regiões também terá de usar cinta; o modelo vai mudar de acordo com o local operado. Se você operou as mamas, também terá que usar uma cinta! Nesse caso, é o sutiã de compressão, que acelera a cicatrização e evita inchaços. Já quem fez uma gluteoplastia pode precisar também de uma bermuda de compressão.

Drenagem linfática

Para ter uma recuperação mais agradável, o ideal é que o paciente também passe por sessões de drenagem linfática. Como o corpo tende a acumular líquido nesse período, a massagem ajuda a drenar esse excesso de linfa do organismo e, com isso, elimina resíduos e ajuda na cicatrização.

Como visto, a cirurgia plástica no outono-inverno traz mais conforto ao paciente, além de evitar inchaços e permitir que ele possa aproveitar a praia durante as temperaturas mais quentes. Mas isso não significa que ele deva deixar de passar pelo procedimento caso não possa fazê-lo na época mais amena. O importante é que haja a indicação médica e que ele esteja saudável para passar pelo procedimento com segurança.

Se você deseja fazer uma cirurgia plástica, procure por quem tem décadas de experiência, equipe especializada, tecnologia de ponta e atendimento humanizado. Marque sua consulta com o Dr. Flavio Favano.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *