corpo de uma mulher com setas indicando marcações em pontos específicos

Cirurgias plásticas associadas: conheça

Quem deseja fazer uma cirurgia plástica muitas vezes não gostaria apenas de uma modificação. Por exemplo: é normal que quem passa uma lipoaspiração também queira colocar próteses de silicone para uma modificação geral. O bom é que isso nem sempre precisa de tempo entre uma operação e outra para acontecer. As cirurgias plásticas associadas ocorrem em um mesmo período.

Funcionado como uma espécie de “harmonização corporal”, as cirurgias plásticas associadas resolvem alguns incômodos visuais de uma vez só. Praticidade, economia e resultados mais satisfatórios são alguns dos benefícios que essa combinação pode oferecer. Entenda:

O que são cirurgias plásticas associadas?

Também chamadas de combinadas, as cirurgias plásticas associadas são aquelas que podem ser feitas em conjunto, sem que o paciente precise ir para a sala de cirurgia em dias alternados. É uma forma de fazer todos os procedimentos desejados de uma vez, o que economiza tempo e recursos, além de oferecer uma recuperação mais rápida (já que não é necessário esperar a cicatrização de uma para passar pela outra).

Quais os benefícios das cirurgias plásticas associadas?

Veja por que passar por procedimentos em uma mesma sessão traz vantagens:

Recuperação simultânea

Como dito, um dos principais benefícios é o tempo de recuperação. Isso porque o pós-operatório das cirurgias plásticas associadas acontece no mesmo período. Então, mesmo que uma exija mais dias de descanso, não se compara a ter que esperar o pós-operatório de uma operação, passar pela avaliação profissional, estar novamente em cirurgia e ter mais uma recuperação.

Tranquilidade para quem tem medo de cirurgia

Muita gente não passa por uma cirurgia por medo. Mesmo que a tecnologia e o aprimoramento profissional deixem os tratamentos cada vez mais seguros, é normal ter receio ao passar por um procedimento invasivo. Ao optar por cirurgias plásticas associadas, o paciente só passa pela maca em um dia, sem ter que se forçar a voltar para uma nova operação — algo que, nesses casos, costuma ser desestimulante.

Resultado mais alinhado às expectativas

Se o paciente tem mais de uma queixa e o cirurgião consegue resolvê-la em um procedimento só, é normal que o resultado esteja mais satisfatório para ele. 

É importante destacar, claro, que “imperfeição” é uma questão que o médico não deve apontar. Ele não pode dizer para uma mulher colocar silicones se esse não for o seu desejo, apenas sugerir caso ela pergunte quais métodos aumentam os seios ou os deixam mais empinados.

Anestesia compartilhada

O profissional responsável por administrar a anestesia é o médico anestesista, que vai separar um período específico do dia para trabalhar com aquele paciente. É fundamental relatar a ele caso haja algum problema ou alergia com medicamentos para que ele saiba como administrá-los durante todo o procedimento.

Quando falamos de cirurgia plástica, as mais aplicadas costumam ser a geral e a local com sedação intravenosa, ou seja, inserção de um medicamento na veia que vai induzir o indivíduo a dormir.

Na escolha de cirurgias plásticas associadas, o paciente só precisará passar pela anestesia (e, se necessário, sedação) uma vez. O anestesista vai administrá-la de maneira que fique persistente durante todos os procedimentos desejados.

Redução de custos

Além dos custos envolvidos com a cirurgia em si, é preciso separar médico anestesista, equipe, equipamentos e até mesmo reservar uma sala de cirurgia para o procedimento. Tudo isso custa tempo e, claro, dinheiro, que acabam sendo revertidos para os custos finais da operação.

Cirurgias plásticas associadas não necessitam da repetição de todos esses custos, o que permite que o valor final seja bem menor quando comparado aos procedimentos feitos separadamente. 

Quais cirurgias plásticas podem ser associadas?

Veja agora quais procedimentos podem ser feitos em conjunto, além de detalhes sobre cada um deles:

Lipoaspiração e lipoescultura

Um dos métodos de retirada de gordura mais conhecidos das últimas décadas, a lipoaspiração remove excesso de gordura localizada que não consegue eliminar por métodos naturais (exercícios e alimentação saudável). A cirurgia pode acontecer nas costas, flancos, abdome, coxas e braços, melhorando o contorno corporal.

Durante o procedimento, o cirurgião delimita a área que passará pela lipoaspiração. Depois, faz pequenos buraquinhos para introduzir um líquido estéril, que será responsável por diminuir o sangramento. Outro recurso introduzido será um tubo fino, que vai “soltar” o tecido adiposo branco. 

Quando o tecido se solta, o cirurgião o aspira por um dispositivo acoplado ao tubo fino.

Uma das cirurgias plásticas associadas à lipoaspiração é a lipoescultura, que é a recolocação da gordura em outra região do corpo para deixá-la mais desenhada. Essa cirurgia, aliás, já necessita de uma lipoaspiração antes, já que é feita com tecido adiposo do próprio paciente.

Algumas regiões do corpo que podem passar pela lipoescultura, ou seja, receber esse tecido adiposo:

  • panturrilhas;
  • nádegas;
  • rosto;
  • lábios;
  • coxas.

É preciso destacar que a lipoaspiração e a lipoescultura não são cirurgias de emagrecimento, portanto não são voltadas a pessoas que estejam obesas, por exemplo. Nesses casos, é comum que a gordura volte a surgir. Além disso, o paciente precisa estar em boas condições de saúde antes de passar pelos procedimentos.

Outro detalhe importante é que o cirurgião só pode retirar o equivalente a 7% do peso corporal. Em cirurgias plásticas associadas, porém, a retirada pode ficar em 4%. 

Lipoaspiração e implante de silicone

Além da lipoescultura, outra cirurgia que pode ser associada à lipoaspiração é o implante de silicone. A prótese sintética deixa as mamas maiores e mais levantadas, além de marcar o colo. 

Há uma série de fatores que devem ser avaliados antes da escolha do tamanho ideal de implante, como:

  • distância entre tronco e quadril;
  • formato original da mama;
  • expectativa da paciente;
  • estrutura física e óssea;
  • proporção do tórax;
  • espessura da pele;
  • estilo de vida;
  • altura.

Existem diferentes formatos de próteses e três formas de colocá-lo:

  • submuscular: entre os músculos mamários e a parede torácica;
  • subglandular: abaixo das glândulas mamárias;
  • subfascial: combinação das duas técnicas anteriores, com a prótese ficando em cima dos músculos mamários, mas sob a camada fascial e as glândulas.

No geral, as contraindicações para implante de silicone são a presença de patologias na região mamária, mama ainda em desenvolvimento ou estar em período de amamentação.

Blefaroplastia e ritidoplastia

A blefaroplastia é uma cirurgia que retira o excesso de pele das pálpebras inferiores e/ou superiores, deixando o olhar mais aberto e levantado (mas sem prejudicar o abrir e fechar de olhos). Por fatores genéticos ou envelhecimento, é normal que ocorra um acúmulo de pele e gordura nas pálpebras, além da queda da cauda da sobrancelha. A operação resolve esse problema.

Além da remoção de pele, a blefaroplastia pode envolver também a retirada de uma pequena faixa de músculo orbicular e, se necessário, será combinada com o fortalecimento da pálpebra inferior (cantopexia ou cantoplastia), que vai restabelecer o contorno amendoados dos olhos.

Já a ritidoplastia — também chamada de lifting facial e lifting de face — é a cirurgia que trata da flacidez do rosto. Para isso, repõe-se os tecidos do rosto por meio de suturas de sustentação, que dão a impressão de pele mais firme.

A incisão acontece do contorno da orelha até o contorno cabeludo, por isso possibilita ao médico fazer uma boa tração da pele e reorganizar a estrutura muscular. 

Durante a ritidoplastia, também é possível fazer outros procedimentos de harmonização facial, como remover algum excesso de gordura facial no terço inferior do rosto.

O lifting pode durar dois anos, já que os fios utilizados para a sutura são absorvidos pelo organismo. Mesmo assim, é um procedimento bastante duradouro e que ajuda a pele a se manter firme por mais tempo.

Mamoplastia e abdominoplastia

A mamoplastia é uma cirurgia de modificação das mamas que pode envolver diferentes motivos, não apenas seu aumento.

Existem alguns tipos de mamoplastia. Veja:

  • de aumento: é o nome técnico para o implante de prótese de silicone;
  • redutora: como o nome sugere, é feita para diminuir as mamas. Pode ser feita com ou sem prótese;
  • reparadora: corrige mamas assimétricas ou com deformidades congênitas;
  • reconstrutora: voltada para pacientes mastectomizadas, traz mais qualidade de vida ao “refazer” a mama. da paciente A mamoplastia reconstrutora também pode ser combinada à mastectomia, ou seja, ser feita logo após o procedimento.

Já a mastopexia é uma espécie de “lifting” que combate a ptose natural dos seios e pode ocorrer no mesmo dia que a mamoplastia redutora. 

A mamoplastia pode ser feita associada à abdominoplastia, ou seja, à remoção de excesso de pele e gordura no abdome. Nessa cirurgia, o médico faz uma incisão ao redor do umbigo e outra na região logo acima dos pelos pubianos. Depois, costura os músculos retoabdominais para formar uma “cinta” interna. Por fim, estica a pele da região e realiza uma sutura.

É comum confundir lipoaspiração com abdominoplastia. Enquanto indica-se a primeira a quem tem excesso de gordura, mas bom tônus muscular, a segunda repara excesso de pele e até estrias. Porém, as duas também podem ser associadas. 

Quais os limites das cirurgias plásticas associadas?

Fazer duas cirurgias em um mesmo período tem suas limitações. Por exemplo, o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda que as modificações no corpo feitas em uma mesma sessão não ultrapassem 40% da extensão corporal.

Além disso, o ideal é não fazer cirurgias plásticas associadas de corpo e face no mesmo dia, pois isso limitaria muito os movimentos da paciente em um mesmo período. Consequentemente, a recuperação se tornaria muito penosa.

Quer saber se está apto a passar por cirurgias plásticas associadas? Então, entre em contato com a clínica do Dr. Flávio Favano e marque sua avaliação médica.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *